Como conviver (com sucesso) o tradicional e o emergente num mundo cada vez mais digital e exponencial?

Esta é a pergunta mais ouvida nos treinamentos de Governança e Gestão e consequentemente, um dos principais dilemas das Organizações hoje: “como explorar os ativos e capacidades existentes tornando-nos mais eficientes e (ao mesmo tempo) inovar para que para que não seja irrelevante devido às mudanças no mercado e novas tecnologias?

Por décadas, os estudiosos criaram teorias para explicar o quebra-cabeça e ofereceram conselhos sobre como resolvê-lo.

Alguns argumentaram que não há saída para o enigma – que as empresas estabelecidas simplesmente não têm flexibilidade para transformação tão drástica.

Alguns sugeriram que as grandes empresas adotassem um modelo de capital de risco, financiando expedições exploratórias, mas mantendo-as fora de seu caminho.

Outros apontaram as equipes multifuncionais como a chave para a criação de inovações revolucionárias.

Outros ainda afirmam que uma empresa pode ser capaz de alternar entre diferentes modelos organizacionais, concentrando-se na exploração do futuro por um período e depois mudando para o modo de exploração do presente.

Experimentos recentes da Harvard Business Academy analisando como as empresas contemporâneas reais se saem quando tentam buscar inovações que vão além de seus produtos ou mercados atuais, trouxeram várias descobertas interessantíssimas.

Os estudos nestas empresas consideraram:

• Se as empresas entrevistadas conseguiram alcançar avanços?
• Se seus negócios existentes sofrem?
• Quais estruturas organizacionais e gerenciais eles usam?
• O que funciona e o que não funciona?

Descobriu-se que algumas empresas têm tido bastante sucesso tanto na exploração do presente quanto na exploração do futuro e, ao examiná-las mais profundamente, descobriu-se que compartilham características importantes.

• Em particular, elas separam suas novas unidades exploratórias das tradicionais exploradoras, permitindo diferentes processos, estruturas e culturas; ao mesmo tempo, elas mantêm vínculos estreitos entre as unidades no nível de executivo sênior.
• Em outras palavras, elas gerenciam a separação organizacional por meio de uma equipe sênior totalmente integrada.

Esse tipo de empresa passou a ser chamado de “organizações ambidestras”.

Organizações Ambidestras fornecem um modelo prático e comprovado para executivos voltados para o futuro que buscam inovações radicais ou desruptivas enquanto buscam ganhos incrementais.

Uma empresa não precisa fugir do seu passado, mostram os casos de sucesso estudados, para se renovar para o futuro.

Quer saber mais, sobre:

• Qual é a chave das organizações infinitas?
• Como evoluir com o existente e o emergente?
• Como se tornar ambidestro, organizações e profissionais?
• Como obter inovações revolucionárias e, ao mesmo tempo, fazer melhorias constantes em uma empresa existente.
• Qual é a relação entre organizações ambidestras e negócios e serviços transversais?
• Como ser a prova de futuro?